terça-feira, 30 de agosto de 2016

Aconteceu comigo (II)

Oi pessoal,

Hoje venho compartilhar mais um “Aconteceu comigo”. E aconteceu neste último final de semana. Para quem adora “causos” e histórias reais, lá vai, rsrs…



Fui para São Paulo no final de semana. Cheguei lá a tarde, por volta das 16h30m. Fui para ver o namorado e o irmão. Aliás, cheguei direto no bairro onde meu irmão mora. Fiquei ali, num ponto de ônibus esperando o “namo-noivo” chegar. Sentei, coloquei a mala no colo e fiquei olhando o movimento da avenida. Escuto um barulho, logo atrás de mim. Me virei e vi um senhor sentado, um morador de rua com suas roupas velhas e sujas, cego e chacoalhando um capacete de plástico (tipo esses de proteção individual para trabalho, sabe?) que ele segurava para as pessoas colocarem dinheiro. Próximo a ele, tinham outros moradores de rua pra lá e pra cá, mas aquele senhor ali, sentadinho e sozinho, chacoalhando o capacete a cada sei lá, 30 segundos, me chamou a atenção. Fiquei emocionada… Pensando na vida daquele senhor… “O que será que ele já fez na vida? Quantos amores e desamores já vivenciou? Ele é gente como qualquer um de nós, mas como será que é viver na rua?”… E então peguei minha bolsinha de moedas. Naquele momento era a única coisa que eu podia fazer para ajudá-lo. Eu tinha uma moeda de 1 Real e fiquei envergonhada de só ter isso para ajudá-lo, mas me levantei e fui, bem quietinha colocar o dinheiro dentro do capacete. Quando coloquei a moeda, ele que é cego não me viu, mas escutou o barulho da mesma caindo dentro do capacete… Sua feição mudou um pouco e ele balançou a cabeça como que agradecendo. Vi que haviam apenas 3 moedinhas lá dentro, além da minha. Duas moedas de 5 centavos e uma de 10 centavos. Naquele momento me senti satisfeita, pelo meu 1 Real, rsrs. Voltei para o banco do ponto de ônibus e continuei observando-o. Ele esperou um pouquinho e depois colocou a mão lá dentro, procurando a nova moeda. Ficou passando os dedos na moeda, até que identificou o seu valor e então um pequeno sorriso apareceu naquele rosto sofrido. Ele nem imaginou que eu estava ali perto, vendo-o, mas para mim foi um momento de grande contentamento e reflexão também.

Às vezes o que é tão pouco pra gente (uma moeda de 1 Real, por exemplo) é o motivo do sorriso do outro. Vamos agradecer à vida todos os dias por ter uma casa, uma família, um cachorro, comida na mesa e saúde. E quando surgir a oportunidade de fazer o bem, por mais que pareça algo tão simples e pequeno pra você, faça!!! Pode ter um significado gigantesco para o outro. Carinho nunca é demais…


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domingo, 21 de agosto de 2016

Descobrindo sua atividade física

Final das Olimpíadas… Assistindo a cerimônia de encerramento pensei na quantidade de modalidades de esportes diferentes que existem. E fico pensando como cada atleta escolheu tal modalidade. O jogador de basquete, a ginasta, o maratonista, o nadador… Teriam sido influenciados por alguém da família? Por algum ídolo? Pela beleza ou pelo desafio de tal modalidade? Devem ser muitos e variados os estímulos que levam cada um escolher um esporte, mas que legal que cada um encontrou aquele esporte que o completa, o faz superar seus limites, o faz crescer.
Sabemos que fazer atividade física é algo importante para a nossa saúde, para o nosso corpo. Mas sério... que coisa chata fazer algo por obrigação.. Rsrs… Não acho que devemos nos obrigar a ir pra academia todo santo dia, ou acordar mega cedo pra ir correr. Cada um é cada um… O bacana é encontrar o que você curte fazer. Alguma coisinha você vai gostar, pode ter certeza. Fomos feitos para o movimento! E não desista se de cara você não gostar das aulas da academia, da musculação ou do pilates… Vá experimentando. Uma hora vai dar certo.
Comecei a fazer Ioga há duas semanas. Nem sei se Ioga é considerada uma prática esportiva; pelo pouco que li é uma “técnica, uma prática de vida”, mas como em parte da aula temos muita alongação do corpo, vou considerar uma atividade física, rsrs… A professora é ótima e já pratica a técnica há 16 anos. Quanto é bom fazer algo que te impulsiona… Acordo cedo pra ir pra aula porque quero, porque acho legal. E isso sim faz toda a diferença. Não sou a fitness, toda malhada (mas que fique claro, admiro muito quem é!), mas estou feliz com uma prática que me deixa mais leve e de bem com a vida. Encontre seu esporte, sua prática!
Para quem quiser saber um pouquinho mais da prática de Ioga, segue link bacaninha:


Fonte da imagem: Google


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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Em tempo de Olimpíadas

Que gostoso ligar a TV ontem a noite e ver que saiu a primeira medalha de ouro para o Brasil… No judô! Com Rafaela Silva… E ouvindo um pouco da história dela me emocionei… Uma menina pobre, da Cidade de Deus no Rio de Janeiro, que encontrou no esporte uma forma de se superar e mostrar seu potencial. Mais uma vez fica evidente que educação e esporte são meios de transformação de pessoas. E que nosso governo se não agora, que seja no futuro, possa incentivar cada vez mais essas duas ferramentas transformadoras.
Olimpíadas são sempre aquele período em que a gente ouve tantas histórias de superação, com tantos choros, tantas conquistas. A própria Rafaela Silva disse ter pensado em desistir seriamente do judô, logo após o episódio na Olimpíada de Londres, em 2012, onde teria sofrido preconceito e muitos ataques ofensivos. E vê-la “brilhando” ontem, me fez pensar no quanto não devemos desistir dos nossos sonhos, nossas metas, por mais difícil que pareça ser alcançá-los. O esporte tem esse “poder” de mostrar que a prática leva à perfeição, e que sem determinação não se chega a lugar algum, ou não pelo menos onde se queria chegar, rsrs...


A vida não é fácil pra ninguém, então sejamos um pouco esportistas todos os dias, que não desistem da partida, que perseguem a medalha... Bons jogos para todos :)


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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Divagando...




Todos nós temos períodos da vida nos quais nos vemos cheios de problemas e com certo desânimo para seguir em frente. São ciclos que temos que passar. E acredite, eles passam…  Li um texto há alguns meses atrás que dizia algo do tipo “Você consegue se lembrar exatamente do que viveu há dez anos atrás?” A não ser em situações em que houve algum trauma, você provavelmente não vai se lembrar do quanto foram ruins alguns dias da sua vida há dez anos atrás. Então, quando vier à mente aquele pensamento triste de que nada vai dar certo lembre-se que este é só mais um período difícil. Daqui a algum tempo você vai se recordar de ter vivido um período complicado, mas nem vai doer como dói hoje. Ainda bem, rsrs…

Talvez você até sinta saudade de algum aspecto da tal “péssima fase”, pois geralmente são nessas fases que aprendemos pra caramba e que acabamos assim, nos auto-conhecendo mais e nos superando. É gostoso olhar pra trás e ver o que passamos e perceber que sim, “eu dei a volta por cima”. Não existe superação sem desafio, então se você está vivendo uma fase desafiadora, aceite a “missão” e não desista da luta. A vida é um eterno aprendizado.

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